segunda-feira, 14 de novembro de 2011

rs.

minha princesinha linda.
sabes o quanto te amo? és das poucas amigas que quero ter na minha vida, que sei que vão estar sempre prontas para ajudar quando eu precisar, e sabes que também estou aqui para ti certo? nos momentos bons e maus, se te apetecer correr, corro contigo, se sorrires eu sorrio contigo e se um dia chorares, farei de tudo para não ver as tuas lágrimas cair, és linda.
és sem duvida das melhores e tenho orgulho em dizê-lo.
sei que já errei muito neste amizade, sei que posso não demonstrar o quanto és importante mas a realidade é que és, nem sempre sei mostrar o quanto gosto de uma pessoa e esse talvez seja um dos meus defeitos, pois por vezes perco as pessoas que mais amo. tal como tu, não quero perder a nossa amizade por nada, não te queria magoar, muito pelo contrário, quero-te sempre com um sorriso enorme na cara. esta foto tem algum tempo mas o significado continua o mesmo, as barraquinhas no parque da cidade, nunca me irei esquecer que foi contigo que passei uma das melhores noites, simplesmente amei.
sei que raramente estamos juntas mas espero ter muitos mais momentos destes ou quem sabe melhores, contigo. 

amo-te raquel santos.

sábado, 22 de outubro de 2011

parabéns.


sempre duvidas-te do que sentia em relação a esta amizade mesmo quando eu abria o meu coração e tentava provar que o que sentia em relação a nós era verdadeiro. ambas erramos muito nesta amizade, ambas choramos, rimos e até perdoamos erros imperdoáveis. sempre ultrapassamos tudo juntas, sempre estivemos unidas nos melhores e nos piores momentos, quando uma chorava a outra estava pronta para limpar as lágrimas e acima de tudo podiamos errar muito mas a nossa amizade e o nosso sentimento falava sempre mais alto. sei que já errei muito, cometi um "erro" que tiveste capacidade de me perdoar mas acredita que pensei muito antes de agir, mas não posso voltar atrás, na altura o amor falou mais alto. 
lembro-me do primeiro dia em que te chamei de melhor amiga, lembro-me perfeitamente de andarmos pela escola de mão dada, de estar todos os intervalos juntas, de aproveitar todos os momentinhos quer fosse fora ou dentro da escola, da nossa cumplicidade em todos os momentos. por vezes não precisavamos de falar que bastava olhar uma para outra que sorriamos logo. lembro-me de todas as correrias, caminhadas, loucuras, aventuras, lembro-me de todos os passeios, das nossas saídas à tarde e à noite, das idas à praia e mergulhos bem tarde, das nossas tolices e danças, lanches, chamadas, gozos, brincadeiras, zangas, discussões, de tudo o que fizemos e de tudo o que ficou por fazer, de todos os planos e sonhos que juntas iamos construindo através das nossas imaginações, lembro-me de tudo isto como se fosse ontem e muitos destes momentos já faz tanto mas tanto tempo que não acontecem. pior de tudo é as saudades que sinto de tudo isso, as saudades que sinto de ti, de sentir um abraço teu, de sentir que estás do meu lado, de ver o teu sorriso provocado muitas vezes por piadas minhas quando dizia algo estupido " menina sexe " porque apesar de tudo não te chamei de melhor amiga por chamar. sei que nenhuma dá o braço a torcer porque ambas temos o nosso orgulho e teimosia, ambas erramos e ambas estamos magoadas, mas se um dia quiseres voltar eu estarei aqui e irei-te apoiar. já tive as maiores desilusões e desgostos na minha vida, desde a distância às saudades e mais uma vez estou a enfrentar um destino que eu nunca quis. mas " na vida tudo acaba e entre nós tudo acabou " e infelizmente eu já disse esta frase tantas mas tantas vezes em 16 anos.
acima de tudo só quero a tua felicidade, e disso nunca duvides.

os anos passam a voar e mais uma vez na minha vida quero desejar-te um ótimo dia e que tenhas um feliz aniversário tal como costumava fazer todos os anos. hoje é o teu dia.

PARABÉNS E FELICIDADES !


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

a despedida.





 era dia dezanove de janeiro, acordei de manhã e tinha tudo para poder ser um dia perfeito. o sol brilhava, ouviam-se os passarinhos na janela do meu quarto, estava um dia lindo. mas por mais lindo que o dia estivesse, aquele ia ser o pior dia da minha vida. levantei-me para ir para a escola mas ainda não estava em mim, não sei o que tinha, estava « anestesiada » pois sabia o que me esperava mas parecia que não acreditava. sem cabeça nenhuma nas aulas só desejava a hora de ir para casa, a hora de poder ir ter com o homem da minha vida. até que a campainha da escola tocou e eu entrei na dura realidade de enfrentar o dia da despedida. nesse dia passei vezes sem conta à porta da sua casa e lá estava ele, olhando à volta encostado na parede, parecia que se estava a despedir de tudo, e eu sempre esperando a hora de o ir abraçar. por volta das seis horas, fui ter com ele e aí foi o meu pior pesadelo. estava tudo estranho, ele nem me veio buscar a porta de casa como fazia sempre, simplesmente mandou-me subir e eu cuidadosamente abri o portão e comecei a subir as escadas e lá estava ele, sentado ao escuro num degrau, eu olho para ele e sento-me entre as suas pernas no degrau abaixo e aí o silencio se apoderou, ninguém falou, ele pos os seus braços sobre mim e agarrou-me e permanecemos ali, durante longos minutos em silencio, escorriam-me as lágrimas pelo rosto enquanto olhava a minha volta. até que eu disse « não te quero perder » não controlando as lágrimas. subimos e fomos para a sua casa, estava vazia,  ja só restava algumas coisas e no corredor onde entuava as nossas vozes naquele vazio, encostados à parede ele me abraçava com toda a força e eu não o queria largar, só desejava que aquele momento nunca acabasse. nem por um momento as lágrimas pararam de cair, até que ele me pediu para não chorar mais, que não me queria ver assim e aí eu tentei-me controlar. sentamo-nos numa cadeira e mais uma vez abraçados e mesmo eu fazendo de tudo para me controlar, caiu uma lágrima na mão dele e ele disse « agora limpa » e eu sorri, olhando em seus olhos negros, que tinham o brilho mais lindo que alguma vez tinha visto. nem por um momento uma lágrima caiu nele, mas bastava olhar para ele que se notava todo o seu sofrimento, eu já o conhecia. permanecemos juntos, aproveitamos aquelas ultimas horinhas que foram só nossas mas entretanto eram dez horas e já estava a ficar tarde para ele descansar. foi me levar a casa, agarradinhos como sempre pelo caminho, olhando os aviões e as estrelas, já era rotina. ele despediu-se da minha familia, tiramos as ultimas fotos (sim, esta foto foi a ultima) e chegou o momento da despedida. mesmo em frente à porta da minha casa, demos um beijo entre o sufoco das lágrimas, demos um abraço bem forte (o ultimo) e permanecemos de mãos dadas, tinha chegado o momento de ele partir. nenhum queria largar as mãos e então ele começou a caminhar. à medida que ele ia caminhando as nossas mãos iam-se largando e eu ia segurando elas com força, não queria deixar o meu homem partir. mas elas acabaram por se largar e ele virou as costas. encostei-me automaticamente ao muro de minha casa vendo ele subir a rua e nem por um momento ele hesitou em voltar, até que ao fundo da rua ele olha uma ultima vez para trás e depois virou costas e nunca mais o vi, meu coração desfez-se naquele momento. alguém consegue imaginar a dor que senti? ver o homem da minha vida, a pessoa que amava, partir? sabendo que ia para o outro lado do oceano e que podia nunca mais o ver. nem parece verdade. é sem um capitulo do meu livro da vida que nunca me irei esquecer.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

sempre é muito pouco.

QUERO TER-TE DO MEU LADO , TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA !
melhor amiga? eu já te escrevi tanto mas tanto, já fiz um "milhão" de textos, já tentei expressar os meus sentimentos de várias maneiras, já usei as mais variadas palavras para descrever esta amizade, acho que já esgotei o meu dicionário para tentar expressar-me  mas a verdade é que entraste na minha vida e eu agora não quero que saias dela nunca. já passei tanto contigo: momentos, loucuras, diversão, já fizemos de tudo. já corremos, já gritamos, já pulamos de alegria, já choramos, já demos as mãos, já tivemos as mais variadas aventuras juntas e eu? quero mais, muito mais.
sempre estiveste do meu lado quando mais precisei, sempre me deste o apoio que precisava, sempre me fizeste sorrir  sempre me secas-te as lágrimas quando elas cairam. e eu? prometo que vou estar aqui para tudo, se tu sorrires eu sorrio, se tu quiseres chorar eu não choro contigo, eu não te deixo sequer que te vás abaixo, se gritares eu grito contigo. momentos bons ou maus? estarei sempre presente em ambos para te apoiar  lembra-te que mesmo que o mundo caia, eu estarei aqui.
odeio quando me dizes obrigado, pois eu não te apoio, eu não estou sempre do teu lado para ouvir isso, tudo o que faço é com um único objectivo: ver-te sorrir. mesmo que te deixe sem palavras, mesmo que não saibas o que me dizer, mesmo que não tenhas nada para falar comigo? sorri! pois o teu sorriso vale mais que mil palavras e eu quero ver-te sorrir, até ao fim.
foste a melhor pessoa que entrou na minha vida até hoje, não há palavras para descrever a nossa amizade, é tão única, tão sincera, tão linda e perfeita.
melhor amiga? eu não quero que fiques comigo para sempre, porque para sempre é muito pouco.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

o tempo passa, a saudade aumenta.

costumam dizer que “o tempo passa e minimiza a dor “ mas a realidade é que a cada dia que passa e não estás aqui, a minha dor aumenta. a dor de perder alguém que se ama, é inexplicável. não há palavras para descrever, só mesmo quem passou por uma situação idêntica é que sabe a dor que isso causa. ver a pessoa que se ama partir, sem saber quando a irá voltar a ver ou mesmo se a voltará a ver. passados sete meses de teres partido, as lágrimas escorrem a escrever isto, por algum motivo. custou tanto cada um ter que seguir o seu caminho e eu ter que percorrer um caminho que não era o que eu tinha sonhado, ter que percorrer um caminho que não era suposto ser o meu, ter que percorrer este caminho sozinha, sem ter-te do meu lado. maior parte dos sonhos que tínhamos juntos não chegou a realizar-se, esta distância entre nós não o permitiu. mas estejas onde estiveres eu estou contigo  pois vá onde for levo-te comigo no coração. só queria poder voltar a ver-te novamente. se pudesse pedir uma única coisa no mundo, essa coisa seria voltar a ver-te nem que fosse por uns minutos, poder voltar a tocar-te, a abraçar-te, poder voltar a ouvir a tua voz e a ver o teu sorriso, nem que fosse uma única vez. “amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente“. amar-te-ei eu de verdade ao ponto de te amar para sempre? só sei que não consigo tirar-te do pensamento, muito menos do coração. já lá vão sete meses.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

infinito.

« eu corro para o mar para não lembrar você e o vento me trás o que eu quero esquecer »
sabes que dia é hoje? 8, faz 11 meses que tudo começou. lembro-me como se fosse ontem, primeira vez que te dei a mão, que te abracei, que estivemos agarrados, tudo pela primeira vez e aquele medo enorme que eu tinha para que ninguém nos visse, a olhar para todo o lado. eu tremia mas a felicidade que sentia por te ter a meu lado era enorme.
parece que é pouco tempo, mas daqui a um mês já faz um ano.
mas a distância impediu que tudo continuasse, e perdi-te. não por eu querer, não por tu quereres, mas porque assim teve de ser. sofri, chorei, e tentei seguir em frente, mas a verdade é que não conseguia tirar-te do meu pensamento, muito menos do meu coração. lembras-te de « amor verdadeiro a distância não destrói, o tempo não apaga, ele vive sempre nós » foste tu quem me disse estas palavras e a verdade é que nada disso aconteceu com nós, a distância destruiu o teu amor, o tempo apagou e ele não viveu sempre em ti. sinto tantas saudades tuas, de ver aquele teu sorriso todas as noites, de ouvir a tua voz e de ver essa tua cara, feia. o meu coração desfaz-se cada vez que penso naquela despedida, no dia em que partiste para longe de mim, vou na rua e olho para os aviões e lembro-me de ti.
eu dava tudo para que nunca tivesses ido embora, pois já não adianta dar tudo para que voltes.

o que eu sinto por ti parece um amor sem fim.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

melhor amiga.

catarina almeida, since 1999
DOZE ANOS.

domingo, 10 de julho de 2011

tudo acaba.

num dia conheci-te. apaixonei-me. em meses vivi momentos contigo, foste embora e perdi-te. perder-te talvez fosse o meu maior receio embora soubesse que ia acontecer.amar-te de verdade talvez tenha sido o meu maior erro sabendo que ia acabar por te perder.ver-te partir talvez tenha sido o meu maior desgosto sabendo que te ia continuar a amar.perder-te talvez tenha sido o meu pior pesadelo sabendo eu que não te ia voltar a ver. mas que posso eu dizer? que é a vida talvez. porque a vida tem destas coisas: grandes amizades, grandes amores, grandes vivências, grandes desilusões e grandes desgostos também. nada na vida é perfeito, tirando tu que para mim eras sem duvida perfeitoamar-te foi perfeito? o tempo que passei contigo foi perfeito? foi perfeito diante dos meus olhos, porque o facto de te ter comigo tornava o meu dia lindo por mais escuro e chuvoso que fosse. porque o facto de estar contigo animava-me por mais triste e desiludida que estivesse com alguma coisa. sim, não posso negar que apesar de tudo foste o meu maior apoio quando mais precisei, que estiveste sempre do meu lado, que me abraçaste quando eu precisava de um aconchego, que sorrias quando me vias com as lágrimas nos olhos, que me aquecias quando tinha frio, que me ponhas cheia de energia quando não parava de bocejar, que me davas a mão para de ti não me afastar, que me arrepiavas e quando fazias cócegas mesmo eu mandado-te parar. com quem passei os melhores momentos da minhda vida.mas não há nada que diga, não há nada que faça, não há nada que mude isto. simplesmente acabou.
a tua felicidade acima de tudo, é o que mais quero.

sê feliz, no meu coração terás sempre um lugar.
(não nego que não me tenhas amado. eu não sei, ele não sabe, isso só tu sabes).

domingo, 19 de junho de 2011

só te queria apagar do meu coração.


faz hoje cinco meses. cinco meses que te dei a mão e que te abracei, uma ultima vez.
sabes... no dia seguinte a teres ido embora, acordei ainda em lágrimas contigo no meu pensamento e esperei durante horas, por uma mensagem tua que eu sabia que não ia chegar. nesse dia passei vezes sem conta por tua casa com a esperança de te ver na porta, o que eu sabia que não ia acontecer. e nesse dia, frequentei locais que frequentavas com a esperança de te ver chegar lá com aquele teu sorriso lindo e contagiante, embora soubesse que não ias aparecer. nesse dia chorei (tanto ou mais que nos outros dias), cairam-me lágrimas vezes sem conta, não as conseguia controlar, desesperava com a esperança de te ver entrar na net mas por mais horas que passei em frente ao ecrã do computador, não aconteceu. nesse dia adormeci contigo no pensamento (tal como sempre) e no dia seguinte quando acordei? tudo se voltou a repetir, aquele sofrimento e aquela angustia que tinha sobre mim. até que recebi uma chamada tua ao fim da noite... eu não estava em casa, tinha ido com o meu pai buscar o meu irmão para ver se me distraía um pouco e o telemóvel começou a tocar. eu olhei rapidamente e era um numero estranho, com muitos numeros e aí meu coração bateu acelerademente. muito depressa mandei meu pai parar o carro e sai para fora, atendi e tu disseste « mon amour » e aí automaticamente as lágrimas escorreram-me sobre o rosto. foi nessa noite, vinte e um de janeiro, que ouvi pela ultima vez a tua voz, que te ouvi dizer pela ultima vez « eu te amo ». aquele som das tuas palavras não me sai do pensamento, ainda hoje as sinto como se as tivesse ouvido ontem e já lá vão cinco longos meses.
mas desde então lutei, lutei e continuei a lutar contra todo o sofrimento mesmo não obtendo resultados. é uma luta sem fim pela qual não arranjo maneira de acabar com ela. continuo a sofrer por um amor que do mais perfeito, mais lindo e verdadeiro, se tornou num amor impossivel.
eu sei que nenhum de nós teve culpa. eu não queria que partisses, tu não partiste porque querias... teve que ser assim e certamente o destino assim o quis. mas não posso negar que quando duas pessoas se amam e tem que seguir caminhos diferentes sem opcionalmente, dói e muito.
sei que agora estás feliz, mas também sei que por muito que o tempo passe jamais serás esquecido. com isto não estou a dizer que te vou amar sempre (e não quero) simplesmente tento dizer que alguma coisa por mais insignificante que seja é impossivel esquecer. tudo o que se passa de bom ou de mal, fica sempre na memória. que fará esquecer todos os nossos momentos e todo o amor que depositei em ti. mas um dia deixarei de te amar, demore o tempo que demorar. eu vou ganhar esta luta, é tudo o que eu mais quero.

lembra-te que foi a ti, que eu entreguei o meu coração.
e nele terás sempre um lugar.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

tudo tem um fim.

lembras-te quando davamos as mãos? quando me agarravas e me fazias sentir arrepiada? quando me sussurravas ao ouvido « totóziinha » e eu automaticamente sorria? lembras-te de quando me olhavas nos olhos e eu desviava o olhar envorganhada? quando à noite viamos juntos as estrelas, os aviões e pedia para ficarmos juntos para sempre? lembras-te quando cuidadosamente (ou não) me ferravas e o meu corpo se arrepiava? quando me mandavas mensagens de bom dia e passavamos o dia todo a falar nem que fosse sobre coisas parvas? quando nos chamavamos de « mon amour » e « ma vie » e de quando me levavas a casa e iamos agarradinhos pelo caminho? lembras-te de todos os momentos passados em tua casa e não só? lembras-te do natal, ano novo e de quando me obrigas-te a subir as escadas de tua casa para conhecer a tua mãe? lembras-te quando me dizias « és quem nunca quero perder » ou que a distância não nos ia separar? lembras-te dos nossos dias, noites e fins de semana juntos? é que eu lembro-me.
porque teve tudo que terminar? porque teve tudo que acabar assim? porque tiveste que partir? porque teve que haver um ultimo adeus e uma despedida? porque tiveste que ir para o outro lado do oceano e abandonar quem mais te ama e sempre fez de tudo para que resultasse? custou-me tanto dar-te um ultimo abraço e largar a tua mão, sabendo que não ias para casa e que no dia seguinte iamos estar juntos... mas saber que ias para o outro lado do oceano e que podia estar anos sem te voltar a ver, sem voltar a ter-te por perto e sem poder ouvir a tua voz, que é sem duvida a mais linda que me podia sussurrar.
não queria largar a tua mão, não queria que fosses. mas quando demos o ultimo beijo, o ultimo abraço as nossas mãos largaram-se e tiveste que partir. as lágrimas escorriam-me pela cara, o sofrimento era (e ainda é) enorme, quando ias ao fundo da rua e olhas-te para trás, olhando uma ultima vez para mim, senti que te estava a perder e só queria gritar que te amo, para não ires embora. mas de que adiantava? chorasse o que eu chorasse, dissesse o que dissesse, sentisse o que eu sentisse, nada podia mudar a tua partida, tinhas que ir. na altura senti que não querias ir, custou-me tanto ver o estado em que estavas, mas agora estas feliz e eu só quero a tua felicidade. se agora a tua felicidade é longe daqui, longe de mim, então sê feliz.
nada disto foi facil. manter relações à distância não é impossivel mas é dificil, principalmente se a pessoa estiver do outro lado do oceano e não souber quando vai voltar. mas amizade? nunca pedi nada mais que amizade. mas nem isso conseguimos ter, nem uma conversa decente conseguimos manter.
não aguento mais o sofrimento que isto me causa. isto é fácil? não, não é. sinto tanta falta de poder falar contigo sem receio do que tu me possas dizer, sinto tanto a tua falta.
as saudades são enormes, já são quase cinco meses sem te ver, olhar o teu sorriso, sem poder agarrar a tua mão, sem te poder olhar nos olhos e dizer que te amo. rodeios para quê? tenho saudades tuas.

de que adianta ser quem mais te ama independentemente desta distância?
tudo isto porque já te tentei esquecer de mil e uma maneiras, mas não consegui.

tudo isto porque te amo como nunca amei ninguém.

na vida tudo acaba, e entre nós tudo acabou.

foi assim.


Quando as suas mãos se largaram ...

ele partiu e ela ficou,
ele sorriu e ela chorou,
ele amava-a no momento e ela amava-o verdadeiramente,
ela sofre por ele estar longe e ele já tem outra,
ele é tudo para ela e ela não passa de mais uma na vida dele.
 
Assim acaba a história de um amor mútuo, que nunca começou.