lembras-te quando davamos as mãos? quando me agarravas e me fazias sentir arrepiada? quando me sussurravas ao ouvido « totóziinha » e eu automaticamente sorria? lembras-te de quando me olhavas nos olhos e eu desviava o olhar envorganhada? quando à noite viamos juntos as estrelas, os aviões e pedia para ficarmos juntos para sempre? lembras-te quando cuidadosamente (ou não) me ferravas e o meu corpo se arrepiava? quando me mandavas mensagens de bom dia e passavamos o dia todo a falar nem que fosse sobre coisas parvas? quando nos chamavamos de « mon amour » e « ma vie » e de quando me levavas a casa e iamos agarradinhos pelo caminho? lembras-te de todos os momentos passados em tua casa e não só? lembras-te do natal, ano novo e de quando me obrigas-te a subir as escadas de tua casa para conhecer a tua mãe? lembras-te quando me dizias « és quem nunca quero perder » ou que a distância não nos ia separar? lembras-te dos nossos dias, noites e fins de semana juntos? é que eu lembro-me.
porque teve tudo que terminar? porque teve tudo que acabar assim? porque tiveste que partir? porque teve que haver um ultimo adeus e uma despedida? porque tiveste que ir para o outro lado do oceano e abandonar quem mais te ama e sempre fez de tudo para que resultasse? custou-me tanto dar-te um ultimo abraço e largar a tua mão, sabendo que não ias para casa e que no dia seguinte iamos estar juntos... mas saber que ias para o outro lado do oceano e que podia estar anos sem te voltar a ver, sem voltar a ter-te por perto e sem poder ouvir a tua voz, que é sem duvida a mais linda que me podia sussurrar.
não queria largar a tua mão, não queria que fosses. mas quando demos o ultimo beijo, o ultimo abraço as nossas mãos largaram-se e tiveste que partir. as lágrimas escorriam-me pela cara, o sofrimento era (e ainda é) enorme, quando ias ao fundo da rua e olhas-te para trás, olhando uma ultima vez para mim, senti que te estava a perder e só queria gritar que te amo, para não ires embora. mas de que adiantava? chorasse o que eu chorasse, dissesse o que dissesse, sentisse o que eu sentisse, nada podia mudar a tua partida, tinhas que ir. na altura senti que não querias ir, custou-me tanto ver o estado em que estavas, mas agora estas feliz e eu só quero a tua felicidade. se agora a tua felicidade é longe daqui, longe de mim, então sê feliz.
nada disto foi facil. manter relações à distância não é impossivel mas é dificil, principalmente se a pessoa estiver do outro lado do oceano e não souber quando vai voltar. mas amizade? nunca pedi nada mais que amizade. mas nem isso conseguimos ter, nem uma conversa decente conseguimos manter.
não aguento mais o sofrimento que isto me causa. isto é fácil? não, não é. sinto tanta falta de poder falar contigo sem receio do que tu me possas dizer, sinto tanto a tua falta.
as saudades são enormes, já são quase cinco meses sem te ver, olhar o teu sorriso, sem poder agarrar a tua mão, sem te poder olhar nos olhos e dizer que te amo. rodeios para quê? tenho saudades tuas.
de que adianta ser quem mais te ama independentemente desta distância?
tudo isto porque já te tentei esquecer de mil e uma maneiras, mas não consegui.
tudo isto porque te amo como nunca amei ninguém.
porque teve tudo que terminar? porque teve tudo que acabar assim? porque tiveste que partir? porque teve que haver um ultimo adeus e uma despedida? porque tiveste que ir para o outro lado do oceano e abandonar quem mais te ama e sempre fez de tudo para que resultasse? custou-me tanto dar-te um ultimo abraço e largar a tua mão, sabendo que não ias para casa e que no dia seguinte iamos estar juntos... mas saber que ias para o outro lado do oceano e que podia estar anos sem te voltar a ver, sem voltar a ter-te por perto e sem poder ouvir a tua voz, que é sem duvida a mais linda que me podia sussurrar.
não queria largar a tua mão, não queria que fosses. mas quando demos o ultimo beijo, o ultimo abraço as nossas mãos largaram-se e tiveste que partir. as lágrimas escorriam-me pela cara, o sofrimento era (e ainda é) enorme, quando ias ao fundo da rua e olhas-te para trás, olhando uma ultima vez para mim, senti que te estava a perder e só queria gritar que te amo, para não ires embora. mas de que adiantava? chorasse o que eu chorasse, dissesse o que dissesse, sentisse o que eu sentisse, nada podia mudar a tua partida, tinhas que ir. na altura senti que não querias ir, custou-me tanto ver o estado em que estavas, mas agora estas feliz e eu só quero a tua felicidade. se agora a tua felicidade é longe daqui, longe de mim, então sê feliz.
nada disto foi facil. manter relações à distância não é impossivel mas é dificil, principalmente se a pessoa estiver do outro lado do oceano e não souber quando vai voltar. mas amizade? nunca pedi nada mais que amizade. mas nem isso conseguimos ter, nem uma conversa decente conseguimos manter.
não aguento mais o sofrimento que isto me causa. isto é fácil? não, não é. sinto tanta falta de poder falar contigo sem receio do que tu me possas dizer, sinto tanto a tua falta.
as saudades são enormes, já são quase cinco meses sem te ver, olhar o teu sorriso, sem poder agarrar a tua mão, sem te poder olhar nos olhos e dizer que te amo. rodeios para quê? tenho saudades tuas.
de que adianta ser quem mais te ama independentemente desta distância?
tudo isto porque já te tentei esquecer de mil e uma maneiras, mas não consegui.
tudo isto porque te amo como nunca amei ninguém.
na vida tudo acaba, e entre nós tudo acabou.