segunda-feira, 8 de agosto de 2011

infinito.

« eu corro para o mar para não lembrar você e o vento me trás o que eu quero esquecer »
sabes que dia é hoje? 8, faz 11 meses que tudo começou. lembro-me como se fosse ontem, primeira vez que te dei a mão, que te abracei, que estivemos agarrados, tudo pela primeira vez e aquele medo enorme que eu tinha para que ninguém nos visse, a olhar para todo o lado. eu tremia mas a felicidade que sentia por te ter a meu lado era enorme.
parece que é pouco tempo, mas daqui a um mês já faz um ano.
mas a distância impediu que tudo continuasse, e perdi-te. não por eu querer, não por tu quereres, mas porque assim teve de ser. sofri, chorei, e tentei seguir em frente, mas a verdade é que não conseguia tirar-te do meu pensamento, muito menos do meu coração. lembras-te de « amor verdadeiro a distância não destrói, o tempo não apaga, ele vive sempre nós » foste tu quem me disse estas palavras e a verdade é que nada disso aconteceu com nós, a distância destruiu o teu amor, o tempo apagou e ele não viveu sempre em ti. sinto tantas saudades tuas, de ver aquele teu sorriso todas as noites, de ouvir a tua voz e de ver essa tua cara, feia. o meu coração desfaz-se cada vez que penso naquela despedida, no dia em que partiste para longe de mim, vou na rua e olho para os aviões e lembro-me de ti.
eu dava tudo para que nunca tivesses ido embora, pois já não adianta dar tudo para que voltes.

o que eu sinto por ti parece um amor sem fim.