quarta-feira, 24 de agosto de 2011

o tempo passa, a saudade aumenta.

costumam dizer que “o tempo passa e minimiza a dor “ mas a realidade é que a cada dia que passa e não estás aqui, a minha dor aumenta. a dor de perder alguém que se ama, é inexplicável. não há palavras para descrever, só mesmo quem passou por uma situação idêntica é que sabe a dor que isso causa. ver a pessoa que se ama partir, sem saber quando a irá voltar a ver ou mesmo se a voltará a ver. passados sete meses de teres partido, as lágrimas escorrem a escrever isto, por algum motivo. custou tanto cada um ter que seguir o seu caminho e eu ter que percorrer um caminho que não era o que eu tinha sonhado, ter que percorrer um caminho que não era suposto ser o meu, ter que percorrer este caminho sozinha, sem ter-te do meu lado. maior parte dos sonhos que tínhamos juntos não chegou a realizar-se, esta distância entre nós não o permitiu. mas estejas onde estiveres eu estou contigo  pois vá onde for levo-te comigo no coração. só queria poder voltar a ver-te novamente. se pudesse pedir uma única coisa no mundo, essa coisa seria voltar a ver-te nem que fosse por uns minutos, poder voltar a tocar-te, a abraçar-te, poder voltar a ouvir a tua voz e a ver o teu sorriso, nem que fosse uma única vez. “amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente“. amar-te-ei eu de verdade ao ponto de te amar para sempre? só sei que não consigo tirar-te do pensamento, muito menos do coração. já lá vão sete meses.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

infinito.

« eu corro para o mar para não lembrar você e o vento me trás o que eu quero esquecer »
sabes que dia é hoje? 8, faz 11 meses que tudo começou. lembro-me como se fosse ontem, primeira vez que te dei a mão, que te abracei, que estivemos agarrados, tudo pela primeira vez e aquele medo enorme que eu tinha para que ninguém nos visse, a olhar para todo o lado. eu tremia mas a felicidade que sentia por te ter a meu lado era enorme.
parece que é pouco tempo, mas daqui a um mês já faz um ano.
mas a distância impediu que tudo continuasse, e perdi-te. não por eu querer, não por tu quereres, mas porque assim teve de ser. sofri, chorei, e tentei seguir em frente, mas a verdade é que não conseguia tirar-te do meu pensamento, muito menos do meu coração. lembras-te de « amor verdadeiro a distância não destrói, o tempo não apaga, ele vive sempre nós » foste tu quem me disse estas palavras e a verdade é que nada disso aconteceu com nós, a distância destruiu o teu amor, o tempo apagou e ele não viveu sempre em ti. sinto tantas saudades tuas, de ver aquele teu sorriso todas as noites, de ouvir a tua voz e de ver essa tua cara, feia. o meu coração desfaz-se cada vez que penso naquela despedida, no dia em que partiste para longe de mim, vou na rua e olho para os aviões e lembro-me de ti.
eu dava tudo para que nunca tivesses ido embora, pois já não adianta dar tudo para que voltes.

o que eu sinto por ti parece um amor sem fim.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

melhor amiga.

catarina almeida, since 1999
DOZE ANOS.